Dimas Henkes

Para apimentar um pouco a programação da Veneno é com enorme prazer que apresentamos Bumbum, programa mensal dirigido por Dimas Henkes. Espere uma programação recheada de house, pop, eurodance e pérolas dos anos 2000.

Como e onde você gravou o seu mix?
Agora que estou na quarentena, gosto de gravar meus sets sentado no chão da sala, com todos os equipamentos no chão. Vou bebendo algumas taças de vinho e entrando na atmosfera.

O que te levou a criar o show?
Gravar sets sempre me proporcionou entender minhas várias personalidades. Aqui eu vou experimentar novos caminhos sonoros. Também convidarei artistas que admiro para mostrarem o trabalho na rádio e trocar uma ideia comigo em uma entrevista que vou soltar no dia seguinte do programa. Quero criar um palco para os personagens que habitam dentro de mim e pessoas que admiro no mundo musical. Bumbum é um espaço para apresentar nomes LGBTQIA+ do Brasil inteiro.

Qual o conceito por trás da sua seleção?
O conceito é balançar o Bumbum (!!!). Minhas seleções raramente tem músicas sérias, pesadas ou mega-experimentais. E essa seleção não tá diferente: é um set animado, pra fazer a galera dançar. É sobre manifestar minha luz.

Quais discos você recomenda durante esse período de quarentena?
Hmmmm. Muitos kkkk. Mas o que tem me ajudando bastante a me concentrar e me acalmar nesses últimos dias é escutar trip-hop. Então indico Strange Cargo III, do William Orbit. O Turn The Dark Off, do Howie B. Love, da Sade. Bedtime Stories, da Madonna. E Mal dos Trópicos, do Thiago Pethit.