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Baroque Angel

27 Aug 2020

Sangra Muta apresenta: Xou da Sandra. Close pra edis em formigueiro!

INFO
Temos muito orgulho de apresentar aqui na Veneno o Xou da Sandra, comandado pelos idealizadores da preciosa Sangra Muta. O show de recorrência mensal permeia aspectos da querida festa, que desde 2016, vem focando na inclusão do público LGBTQ+ nas pistas de São Paulo e todo o Brasil. A cada episódio um novo artista convidado pelo coletivo nos conduz para uma viagem sem igual pela música eletrônica contemporânea.
Enviamos algumas perguntas para xs nossxs amigxs para entendermos um pouco mais sobre o programa e para comemorarmos esse importante momento para a nossa querida rádio.

Como é feita a seleção dxs convidadxs?

A ideia é não focar apenas em artistas LGBT da cena paulistana e pensar uma curadoria que não se limite à geografia. Esses artistas tem alguma atuação que vai além da música, então poderia dizer que é um cruzamento entre arte e posicionamentos ideológicos através da música, sem deixar de abandonar uma identidade estética.

Qual o recorte escolhido para o show?

A proposta é sair um pouco do óbvio e buscar referências musicais que não sejam o que a gente sempre ouve nas pistas. Um som mais leve, talvez até mais alegre, pra ouvir em casa. Claro que essa não é proposta única do show, pq cada artista escolhe que caminho seguir, mas eu gostaria que fosse um show focado na house e suas adjacências.

Durante os 4 anos do coletivo, dentre as inúmeras festas já organizadas por vocês, qual a mais especial?

Pergunta difícil, haha. Pra mim, eu diria que o aniversário de três anos em Outubro de 2019 foi de certa forma uma ruptura dos formatos que estamos acostumados. Tinham muitas performers e dois shows que não tinham compromisso com a dança, no meio da noite. Foi uma experiência diferente, uma festa linda. Agora pro público, a última, no início de março, acredito ter sido a melhor. Tivemos lotação à 1h da manhã e o povo se jogando muito, feliz naquele calor que o mês do carnaval nos traz.

Neste ano a Sangra Muta organizou o Festival Radiação que durante 30 dias reuniu digitalmente 115 artistas de 14 cidades da América Latina. Quais os maiores desafios de organizar um evento dessa proporção?

Acho que falta de recursos pra ter uma equipe maior e que pudesse executar o festival de maneira mais eficaz. Então o maior desafio foi produzir e transmitir todo esse conteúdo sem um patrocinador. Reunir muita gente também demanda de muito mais empenho e sempre as pessoas conseguem cumprir o prazo necessário. Outro ponto, também movido pelo caráter independente do projeto, é acabar tendo um alcance muito nichado e não conseguir estourar essa bolha que formamos. Com verba tudo seria diferente, mas (...) rs.

Em uma realidade de isolamento social, quais as perspectivas para o coletivo?

Acho que um ponto positivo que o isolamento (o isolamento, não a doença em si) nos trouxe, foi perceber a potência da internet na troca de ideias e conexões, livre de fronteiras. Descobrimos artistas interessantes e saímos um pouco da cena paulistana, o que foi maravilhoso e a ideia é levar isso pro mundo pós quarentena, fazendo uma curadoria mais ampla. O tempo também foi interessante pra repensarmos a identidade estética e musical da Sangra. Decidimos amadurecer a postura combativa da militância atrelada à festa, pra partir pra um posicionamento que diga mais sobre a celebração de estarmos vivs e inundads em arte e ideias maravilhosas, sendo LGBTs. Discutir a dor das injustiças que nossa comunidade sofre foi importante pra nós, mas agora é tempo de nos enaltecermos e reconhecer nosso valor. É uma perspectiva sobre a emoção e em Outubro a gente tem o aniversário de quatro anos, que vai ser online.

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