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Giovani Imperatrice

1 Sep 2020

Arising from a connection between Brazil and Australia, Radio Disque focuses on propagating thematic sound trips seeking the artistic exchange between the two countries.

 

Click here to watch the first episode again!

INFO
Rádio Disque é o novo show da DJ brasileira e residente na Austrália, Lívia Cardoso. O programa viaja por diversas vertentes da musica eletronica e foca na troca musical entre o Brasil e o país do Canguru.
Como já de praxe aqui na rádio, enviamos algumas perguntas para Lívia para que ela consiga contextualizar um pouco mais desse nosso novo show com o pézinho na Oceania.

O que você tem feito recentemente?
A quarentena me deixou com bastante tempo pra estar comigo mesma, então tem sido uma experiência diferente poder explorar todos os meus lados quando posso usar meu tempo de forma mais produtiva. Me conectei mais com algumas pessoas, mesmo com a distância física. Estou começando a produzir e conheci muitos artistas incríveis nesse tempo. Aprendi novas receitas e consegui passar de uma dieta vegetariana que levava à alguns anos para uma dieta vegana. Teve também novos filmes, séries e livros nos meus momentos mais zen.

Qual a ideia por trás da Rádio Disque?
Primeiramente pensei em fazer a conexão do meu país de origem com o país que moro atualmente. Me orgulho bastante da cena no Brasil e acredito que a Australia também tem pontos fortes que possam agregar nessa mesclagem. Ao pensar no nome Disque, remeti ao disco de vinyl e também ao verbo de discagem telefônica, que mesmo sendo um método antigo de comunicação, ainda é uma maneira de nos trazer perto mesmo longe. Queria também um nome que pudesse ser pronunciado em outros idiomas. A ideia é convidar diferentes artistas explorando barreiras da música através de sonoridades voltadas para o electro, idm, techno, experimental, um pouco de acid, synths, post-punk e +.

Quais as maiores diferenças entre a cena underground paulistana e a de Melbourne?
Acredito que no Brasil o cenário político tem uma influência muito forte. A combinação dos movimentos artísticos com movimentos político-sociais se tornou quase que imprescindível e extremamente necessário principalmente no momento atual em que o país se encontra. Temos uma cena que traduz resistência e isso é muito admirável.
Já na Australia, as festas costumam ser focadas em gêneros diferentes e dividas entre festas diurnas e noturnas e em alguns casos, bem temáticas. Existe também uma dispersão maior de núcleos de festas e uma grande mistura e inclusão cultural de países diferentes; principalmente da America Latina e da Ásia.

O que você mais gosta na Austrália?
Sinto muita paz aqui, mesmo morando em uma cidade grande, meu dia à dia costuma ser bem tranquilo. Segurança e contato com a natureza é algo que eu valorizo muito estando aqui também. Ainda planejo viajar ao redor do país pós pandemia.

O que mais podemos esperar de 2020?
2020 tem sido um ano extremamente intenso. Pra muitas pessoas, um ano de perdas, luto, tristezas e dificuldades. Mas um ano também que trouxe muita reflexão e auto conhecimento. Ter paciência e otimismo continua sendo o melhor caminho, esse ano tem sido totalmente imprevisível! Então manter os pés no chão e seguir no que acreditamos é a melhor saída. Sinto que estamos todos mais conectados e torço pra que essa conexão perpetue mesmo pós pandemia. Além de tudo, está sendo bom demais ver tantos artistas se mantendo firme e divulgando seus trabalhos. Que continue assim sempre, acredito que a arte manteve esse momento delicado mais vivo e alegre.

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Giovani Imperatrice