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26 Feb 2020

É a vez do Embaixada responder às questões dos outros programas da Veneno. Criado pelo músico DESAMPA, que teve uma experiência real como músico imigrante nos Estados Unidos, em temporada nova iorquina, o Embaixada é voltado para artistas sul americanos. O tema gira em torno deste universo do artista:

“Produção eletrônica sul americana. Novos artistas, selos e projetos. Cenas locais. Representatividade internacional. Os desafios aqui e fora do continente.”

AcaptchaRobot Radio
Partindo da ideia de que a música do lugar onde vivemos pode ser tão interessante quanto a de qualquer outro lugar do mundo, como você vê a importância da internet no modo de impulsionar cenas locais e estéticas sonoras distintas?
Embaixada: A internet pode muito ser usada como uma ferramenta de destruição de barreiras e fronteiras. Com ela conseguimos acesso. Isto é fundamental para criação de identidade, fortalecimento de pertencimento e troca de ideais. As cenas contemporâneas estão atreladas ao uso da internet como meio de divulgação e exposição com maior alcance.
Pessoas de lugares opostos conseguem se comunicar através de estéticas sonoras e visuais. Criam assim correntes virtuais, que carregam bastante trabalho político, crítico e inseridos em temáticas locais e globais.

Linda Green – Linda Green B2B
Você poderia citar algum selo latino americano que na sua visão está a frente do nosso tempo e tem um identidade marcante?
Embaixada: NAAFI é meu selo favorito. México é uma potência musical bem forte. O mundo tem que respeitar. O que eles estão fazendo e agregando a cultura local e internacional é inspirador. Impulsionaram um movimento de orgulho latinx importantíssimo, fora a própria música eletrônica com percussão pesadíssima. Vale mencionar o argentino HiedraH Club de Baile e a nossa Tormenta! Estão em 2024 já.

http://https://www.youtube.com/watch?v=BI6Vky6mwvs

Rico Jorge – Rico Jorge e Migs Live

Tirando o fato histórico cultural de grande parte do Brasil não exercer uma relação direta com nossa América Latina, enquanto existe uma das cenas mais ricas e reais, qual contexto você estava inserido e instigou a tal conexão?
Embaixada: O fato de falarmos Português criou uma barreira cultural entre nós e o resto da América Latina. Mas nem por isso não fomentamos o movimento, nossa presença é bem marcante. Acho que ultimamente há um esforço dos dois lados para tentar englobar o Brasil à “comunidade latina”.
Enquanto artista, este interesse de junção e abolição de fronteiras vem me despertando muito interesse e motivação. Venho pesquisando e me atentando mais para as coisas produzidas abaixo dos EUA e da Europa. Acho que agora é a nossa vez de ficar por cima.

Reportagem: Danila Moura

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