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DOSAGEM I

9 Jun 2020

Os programas da Veneno destilam pequenas doses de EPs e discos que fizeram a trilha sonora do primeiro semestre de 2020. Uma mistura musical composta para brisar na quarentena ouvindo um som compartilhado com maior carinho pelos organizadores dos programas, que também dividem opiniões sobre as dicas respectivas.

LUGAR ALTO

João Visconde e Rafa Toledo

The Dreambird – Mitar Subotic & Goran Vejvoda (1994) COMEP

“CD lindo lançado no Brasil que meu amigo Victor Meyer me recomendou no começo de 2019. Casou muito bem com a tranquilidade da quarentena! Gostei tanto que estamos projetando relançamento pela Lugar Alto”.

Kankyō Ongaku – Japanese Ambient, Enviromental & New Age Music (1980 – 1990) (2019) Light In The Attic Records
“Comprei esse box de música Ambient no ano passado, outro que está me fazendo muito bem durante a quarenta. Além disso, o material que acompanha os discos é muito rico em detalhes em relação aos compositores que fazem parte desta compilação”.

Goffredo Haus – Musiche Per Poche Parti (1989 ) – Stile Libero
“Disco interessante que me deparei nesse ano! Bem moderno para algo composto na década de 80, bem minimalista e inusitado. Me parece trilha sonora de alguns jogos de video game em algumas passagens. Toquei no penúltimo show da Lugar Alto”.

Morgan Fisher ‎– Inside Satie (2018) Sacred Summits
“Este disco de interpretações do Morgan Fisher em alguns clássicos do Erik Satie é lindo demais. Me ajuda a me concentrar no trabalho”.



BORA TOCAR JUNTO

Guarizo

Donny Benét – Mr. Experience (2020) Dot Dash Recording
“Pós-disco gostoso de ouvir. Cheio de referência clichê do estilo nos anos 80. Se tivesse saído na época, seria cultuado hoje em dia”.

Carly Rae Jepsen – Dedicated Side B (2020) 604 Records
“Ela é fantástica, vem se superando há anos. Agora, na segunda parte do já excelente Dedicated, ajuda a, cada vez mais, solidificar o pop que a Billboard não quer saber”.

 

Elton John vs. PNAU – Good Morning to the Night (2011) Mercury
“Vários recortes da carreira do Elton John foram reunidos e remontados pelo PNAU, criando novas canções. É como uma obra póstuma com ele vivo”.


FLAVA IN YA EAR

Luca Galego

De La Soul – Stakes is High (1996) Tommy Boy Records
“É um clássico dos clássicos! De La Soul impactou bastante a cena do rap da Costa Leste nos anos 1990. Este disco me ajudou muito a descobrir outros artistas da mesma cena/era e tem produção de muita gente foda”.

https://www.youtube.com/watch?v=KRGV6ZpEZeI&list=PLP_l8HApDerHQLD8MuMZTzPmxoMjQ42Bk

RATKING – So It Goes (2014) HXC Recordings/XL Recordings
“Descobri o RATKING depois de descobrir sobre o Wiki, que é um dos rappers do grupo. RATKING pra mim tem um som muito bom, representando NYC e este disco é o favorito, com participação destaque pro King Krule”.

Thundercat – It Is What It Is (2020) Brainfeeder
“Último lançamento do Thundercat, que participa bastante da cena do rap, como produtor e músico, baixista sinistrasso e com uma sonoridade bem única. O disco tá bem bacana”.



SOFRE COMIGO

Gabriel Capitian

The Caretaker – Everywhere At The End Of Time (2016 – 2019) History Always Favour The Winners
“Neste álbum, James Leyland Kirby mata seu pseudônimo “The Caretaker” ao longo de uma jornada dolorosa de esquecimento e decadência. Uma imersão intensa na experiência de quem sofre com doenças degenerativas e se subjetivizada sem se dar conta do processo. Uma obra-prima de Hauntology”.

Facção Central – O Espetáculo do Circo dos Horrores (2006) Facção Central
“Um governo fascista escancara a política de morte do Estado. No entanto, para quem se fez na periferia, não existe novidade nenhuma em matéria de violência contra populações marginalizadas. “O Espetáculo do Circo dos Horrores” é um álbum de mais de duas horas ininterruptas de denúncia, documentalização, eloquência e verdade sobre a tragédia de ser pobre no terceiro mundo. Sem claquete alguma”.

Susumu Yokota – Symbol (2004) Skintone
“Susumu Yokota se foi, mas deixou uma obra linda, completa e variada para a gente. “Symbol” é um álbum que convida a gente a dar um rolezinho árcade, o que pode ser muito bem-vindo contra a enfurnação pandêmica”.

 

Noveller – A Pink Sunset For No One (2017) Fire Records
“Sarah Lipstate é uma guitarrista braba – pergunta para o Iggy Pop. Em seu projeto “Noveller”, ela cria uma série de texturas e cenários emocionais e seu álbum mais recente é uma aula de como usar pedais de maneira inventiva”.

 Ratos de Porão – Século Sinistro (2014) Dueto Edições
“Um bom crossover (hardcore + punk rock) depende de alguns elementos fundamentais para ser pancada: energia, criatividade e revolta. O décimo álbum de estúdio do Ratos não deve nada para os clássicos da banda e mostra que apesar das quase quatro décadas de jornada, Gordo e trupe ainda têm a energia de moleques baderneiros. A gravação traz algumas técnicas bem inventivas, como um pig squeal feito por um legítimo porco e títulos de músicas bem espirituosos. Por último, mas não menos importante importante, o álbum está entupido de revolta e ódio à classe política brasileira, que cai muito bem para nos tirar desse momento de melancolia e inflamar os afetos”.

https://www.youtube.com/watch?v=kBuhIBLy-bs

RÁDIO FANTASMA

Marco Sarli

Kaitlyn Aurelia Smith – The Mosaic of Transformation (2020) Ghostly International
“A Kaitlyn Aurelia Smith é uma das minhas artistas preferidas, ela faz um equiíbrio muito bom entre o experimental e o bonito. Bem único e imersivo, mas bem acessível e gostoso de ouvir. Toquei ‘Expanding Electricty’ no último programa”.

Yves Tumor – Heaven To A Tourtured Mind (2020) Warp
“Yves Tumor é outro artista bem foda que vale acompanhar de perto. O álbum é uma colagem de vários estilos, de kraut e indie rock até noise. As músicas ‘Gospel For a New Century’ e ‘Kerosene!’ são bem incríveis”.

INTENTA Experimental & Electronic Music from Switzerland 1981​-​93 (2020) Les Disques Bongo Joe
“Compilação incrível feita pela galera da Bongo Joe, o nome é bem auto explicativo, bastante synth-pop, industrial e balearic. ‘Subway’, ‘Chinatown’, ‘Kulu Hatah Mamnua’ e ‘GE/CH:Seq’ são minhas favoritas”.

Andrea – Ritorno (2020) lllian Tape
“Todos os LPs que a Illian Tape lança são desrespeitosamente bons. Esse é o mais recente deles, pelo italiano Andrea, com bastante IDM e breaks, bem atmosférico”.

The Mystery Kindaichi Band – The Adventure of Kohsuke Kindaichi (OST) (1977) King Records / Gorilluminati
“De algum filme/programa japonês dos anos 70 que não consegui achar muito sobre. Apesar de ser trilha sonora ela segura super bem sozinha, é basicamente jazz-funk com alguns elementos de trilha sonora, incrível do começo ao fim”.


BANDIDA TAKEOVER

Evehive

Brisa Flow – Selvagem Como o Vento (2018) BrisaFlow
“Em 2018 Brisa Flow lançou Selvagem como o vento e nos tocou desde então. Foi um lançamento e produção totalmente independente, o que por si só já é chique, mas pare e preste atenção na qualidade desse trabalho que nos tocou demais e desde então não para de tocar nas nossas jbl falsa aqui. Essa mulher é POTÊNCIA MUSICAL PURA! Fique viva é o nosso hino!”

Pitty – Admirável Chip Novo (2003) Deckdisc/Polysom
“Em 2020, o álbum Admirável Chip Novo da Pitty completa 17 anos e apesar do tempo seu conteúdo dialoga perfeitamente com o momento atual, um momento que percebemos que estamos presos em loopings, que somos frágeis e que questionamos o sentido das coisas. Esse álbum também carrega grande memória afetiva pras bandidas que foram emo, tanto por ter sido uma referência feminina no rock, sendo o álbum mais vendido de 2003 como pelo fato de termos vivido essa época e sabermos todas as letras, ao mesmo tempo referência e música de conforto, que nos faz olhar pras nossas próprias raízes”.

 

Pitty – Anacrônico (2004) Deckdisc/Polysom
“O segundo álbum da Pitty que, além da memória afetiva que nos acalenta, aborda temas políticos e sociológicos voltados a sociedade muito necessários e em pauta hoje mais que nunca. Marca o momento em que uma artista mulher e baiana se consolida na história do rock nacional, passando a não só ocupar como permanecer na indústria musical”.

 

Mc yallah & Debmaster – Kubali álbum (2019)  Hakuna Kulala
“É umas das obras mais incríveis lançadas nos últimos meses, a prova de que o hemisfério sul é muito mais visceral na hora de falar o que precisa através da música, é um raio x de ambos os artistas, muito a frente do nosso tempo”.

Tayhana – Tierra del fuego (2019) NAAFI
“Provando mais uma vez que o hemisfério sul é muito mais visceral na hora de falar o que precisa através da música, Tayhana traz em Tierra del fuego uma melancolia, desperta um desespero necessário para ficarmos atentas e sairmos da zona de conforto. Se você não entender nada tem essa  matéria que desenha direitinho pra quem quiser sacar.

Lady Gaga – Chromatica (2020) Streamline/Interscope
“Uma surra de Eurodance do jeito que a gente gosta, totalmente fancy, chique. Lady Gaga entregou em Chromatica o que prometeu, uma estética fina e aquela coisinha gostosa que dá vontade de dançar loucamente do pop anos 2000. Mas como ela é a Lady Gaga ela deu um toque moderno trazendo o grupo de Kpop Blackpink, deu um toque de realidade contando sobre sua superação de um abuso sexual que sofreu de um produtor, quando tinha 19 anos e tem também Elton John, amigo e mentor de Gaga que deu muita força a ela  nos últimos anos, quando ela teve problemas de saúde mental”

SAL

Gabi Bahia

Cinthie – Bassline (2020) Aus Music
“Cinthie é DJ e produtora e foi uma descoberta dessa quarentena de house melódico e delicioso de ouvir”.

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The Jaydes – The Jaydes (2014) Dame Music
“Este é um projeto live act com machines analógicas da DJ e produtora Bloody Mary, que já passou pela Sal em 2019, com seu parceiro de estúdio Attan. Quando tive o prazer de conhecê-la, ela se tornou uma inspiração como mulher e artista. Esse álbum eles viajam entre o house e o techno com muita elegância”.

Bad do Bairro – Vou te Fuder (2020)
“Assisti a um show da Badsista com Jup do Bairro no final de 2019 e fiquei impressionada com a performance dessa dupla. Badsista com seus beats marcantes e Jup com uma presença de palco e letras potentes. Esse é o lançamento mais recente dessa parceria, super bem produzido”.

 

Gloria Gaynor – Never Can Say Goodbye (1975) MGM Records
“Revisitando as divas da disco music, a discografia de Gloria Gaynor é uma das minhas preferidas. Este é o primeiro álbum da artista e a letra de “Never Can Say Goodbye” não sai da minha cabeça”.

 

Larry Levan – Genius Of Time (2016) Universal Music Catalogue
“Esta compilação do DJ Larry Levan traz 22 de seus melhores remixes cheios de grooves e mostra bem a razão dele ter se tornado um ícone da dance music”.

Chanelle ‎– By My Side (1988) Profile Records
“Álbum com remixes da música By My Side, da Chanelle. A cantora coloca suas músicas em remixes de house e garage house, com uma voz digna de diva da house music”.

Dee Gorgeous ‎– Better Than Sex (1991) Nu Groove Records
“House com batidas old school, esse release faz parte da Nu Groove Records, que particularmente não deixa a desejar em nenhum lançamento que ouvi, com tracks gostosas e envolventes. Com certeza são as compilações dessa gravadora que estão mais presentes na minha trilha sonora da quarentena”.

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VELA NO VALE

Carla Bodegas

Cadu Tenório & Juçara Marçal – Anganga (2015) QTV

“Interpretações contemporâneas de vissungos recolhidos por Aires da Mata Machado Filho em São João da Chapada, município de Diamantina (MG) —, além de cantos do Congado Mineiro. Amo a mistura da voz da Juçara com os graves e reverbs do Cadu”.

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The Ecstatic Music of Alice Coltrane Turiyasangitananda (2017) Luaka Bop
“Este lindo disco compila músicas devocionais gravadas em cassete no ashram estabelecido pela Alice Coltrane em Los Angeles e que não foram editadas previamente”.

Tashi Wada with Yoshi Wada and friends – Nue (2018) RVNG INTL
“Disco do Tashi Wada com seu pai Yoshi Wada, uma bela combinação de instrumentos acústicos e sintetizadores”.

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POST GLOBAL RECORDINGS

Dago Donato

Voudou Ale – Chouk Bwa & The Angstromers (2020) Les Disques Bongo Joe

“As intervenções eletrônicas dos belgas são precisas e nunca óbvias, azeitadas na medida pra fazer brilhar a beleza dos diálogos entre tambores e vozes dos haitianos”.

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Todo Mundo Sabe – Rabu Mazda (2020) 40% Foda/Maneiríssimo

“O produtor radicado em Portugal se aventura por campos até então não explorados nos lançamentos do selo carioca: funk 150, kuduro, rasteirinha, batida, tarraxo. Os ritmos eletrônicos da periferia do mundo lusófono são apenas o ponto de partida para um disco que transforma sofisticação em alucinação pueril”.

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Buffering Juju – Durama + Kechou (2020) Mushroom Hour Half Hour

“A dupla formada na África do Sul fez um dos discos mais surpreendentes do ano até agora: beats eletrônicos, loops, cordas e samples diversos se associam a elementos vocais e percussivos da etnia Xhosa, também flertando com o hip hop e o free jazz”.

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Mas Amable – DJ Python (2020) Incienso
“O “deep reggaeton” do produtor desacelera o dembow num longo passeio por uma tarde de outono. Algo como se o Boards of Canada viesse de Porto Rico”.

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YHLQMDLG – Bad Bunny (2020) Rimas
“Disco do ano até agora. Só pedrada”.

 

ALONE, TOGETHER

Isadora Almeida

Girl Band – The Talkies (2019) Rough Trade
“O Girl Band voltou com um belo álbum depois de alguns anos parado. É a banda mais interessante da cena de Dublin, mesmo assim não tão reconhecida. Pós-punk/noise rock de qualidade”.


CESRV – Bela Vista EP (2020) Beatwise Recordings
“Adoro o trabalho do CESRV, seja como produtor ou dj. Esse ano ele ainda lançou o incrível BRIME com Fleezus e Febem. Em Bela Vista ele exalta a Música Brasileira de maneira especial”.

Sorry – 925 (2020) Domino Recording
“É o meu debut álbum favorito do ano (até agora). É o rock alternativo britânico já véio de guerra com elementos interessantes que deixam o trabalho super fresh. Amo a alternância entre a vocalista e o vocalista, o sax e bases programadas deixam o som interessante”.

Tame Impala – The Slow Rush (2020) Modular Recordings
“Quarto álbum do Tame Impala (projeto do Kevin Parker que faz tudo, grava os instrumentos, produz e canta) me surpreendeu porque mesmo depois de alcançar o sucesso mainstream e ser headliner do Coachella ele continuou seguindo as brisas dele. Tem bastante referência a dance music e continua exaltando o universo psicodélico dos outros trabalhos. O nome (The Slow Rush) e conceito do álbum são pautados na ideia de tempo, passagem de tempo e o que acontece na vida das pessoas nesses espaços. A faixa que abre é One More Year, basicamente pedindo mais um ano para ele depois fazer o que precisa ser feito. É meio chocante ouvir esse álbum estando em quarentena e pensar que ele foi lançado em janeiro um mês antes do mundo virar de cabeça para baixo”.

 Dua Lipa – Future Nostalgia (2020) Warner Music
“2020 é um ano com ótimos lançamentos do mundo Pop. Desde 2015 com o single Be The One a Dua Lipa é meu nome favorito no Pop, de promessa a consagrada em menos de cinco anos. Neste trabalho, o segundo da carreira, ela traz muita referência a disco music, o que eleva o nível das composições. Ela traz vários elementos da cultura britânica, o que torna um Pop menos “plástico” e mais delicado. Don’t Start Now é uma das melhores faixas que o Pop nos deu nos últimos anos”.



BUMBUM

Dimas Henkes

Thiago Pethit – Mal dos Trópicos (2019) Independente

“Thiago Pethit se juntou com o produtor musical Diogo Strausz para criar um álbum poderoso. Recheado de trip-hop e sambas, Pethit mesclou seu indie-rock e criou um material cheio de críticas, histórias de amor e a decadência tropical”.

 Lady Gaga – Chromatica (2020) Streamline/Interscope
“É impossível de falar em quarentena e música sem agradecer a Lady Gaga por fazer todo mundo dançar nesse momento terrível. Com Chromatica ela não prometeu nada e entregou tudo. As letras aprofundam questões pessoais da cantora e os instrumentais, todos inspirados no house dos anos 90s, criou um álbum contemporâneo essencial. Make house music gay again”.

Linn da Quebrada – PAJUBÁ REMIX II (2020) Independente
“Linn da Quebrada reuniu produtores queers do mundo inteiro para lançar a segunda coletânea de remixes do seu primeiro álbum, Pajubá. Se vocês já dançaram com o álbum e a primeira coletânea, se preparem pra meter o cu e girar sem parar com essa bomba de hits e produções espetaculares”.


CSS – Cansei de Ser Sexy (2020) Trama
“O electro-rock tá super voltando e eu revisitei minha pré-adolescência com esse ÍCONE de álbum que mudou toda minha forma de pensar comportamento social (kkk). CSS fez parte da minha história como uma bichinha no interior e com certeza é um dos álbuns mais relevantes dos anos 2000’s no Brasil e no mundo (foi sucesso mundial). Precisamos desse revival, o som continua tão atual”.

 Rita Lee – Lança Perfume (1980) EMI / Universal Music
“Rita Lee é sempre essencial. Durante a quarentena, esse álbum fez 30 anos e eu resolvi escutar. E não consegui mais parar. O “Lança Perfume” carrega os maiores hits da cantora, como a música homônima e outros hits para dançar, chorar e meter o loko nesse período tenso”.


CUME CALMO

Pedro Ávila

M.RUX: Vermonische Melodien (2020) Pingipung

Domenique Dumont: Miniatures de Auto Rythm (2018) Zaltan Antinote

Odd Okodo: Auma (2019) Pingipung

Andi Otto: Entangleland (2020) Pingipung



INTERZONERADIO

Mecatrônico e Vermelho

Lena Platonos – Galop (1985) Lyra

A Journey into a Greek Eletronic music, Classic & Rarities 1978 – 1991 (2012) Into The Light Records

Judy Nylon – Pal Judy (1982) On-u-Sound

https://youtu.be/s76D0rho9BY

 

Eiger Drums Propaganda – Eiger Drums Propaganda II (2019) Macadam Mambo

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Hotaru – Echoman Edits (2020) Hotaru Edits

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SOUL FOOD

Rafael Moraes

A Love Supreme – John Coltrane (1965) Impulse!

“Um clássico absoluto que transcende gêneros, um remédio para a sanidade nesse momento que vivemos”.

Pyrography – Osunlade (2017) BBE
“Este álbum além de ser uma obra de arte por suas gravuras dedicadas aos Orixás, traz uma mistura de ritmos latinos, africanos e house music por um dos maiores expoentes desse gênero”.

 

Black Mahogany – Moodymann (2004) Peacefrog
“Difícil dizer qual o melhor álbum deste artista, mas esse disco tem um significado importante na minha vida por marcar um período de descobertas e aprendizado de como samplear, produzir e groovar”.

 In Between – Jazzanova (2002) Compost
“Soul, Jazz, Dub, Broken Beats e Eletrônica misturados com maestria nesse álbum icônico da banda alemã”.

No Accomodation For Lagos – Tony Allen plays with Afrika 70 (1979) Polydor
“Disco que tem tocado em alta rotatividade por aqui, desse baterista visionário que nos deixou recentemente e que foi peça fundamental na criação do Afrobeat”.


ROLLINOS ‘ PSYCHADELIC BREAKFAST 

Gabriel Rolim

Alice Coltrane – Journey in Satchidananda (1970) Impulse

“Disco maravilhoso de Jazz Spiritual que marca o encontro entre dois personagens atemporais do gênero: Alice Coltrane e Pharoah Sanders”.

 

Ana Frango Elétrico – Little Chicken Heart (2019) Risco
“Discão com gosto de nostalgia da música brasileira com temas contemporâneos, delicioso e com melodias que não saem da cabeça. Virou um favorito entre os gringos como disco brasileiro para exportação”.

 

Piper – Summer Breeze (1983) Yupiteru Records
“Free Jazz japonês pra ouvir dando um rolê no Gran Turismo, dá pra virar vaporwave se diminuir a velocidade em 50%”.

 

 


Gorillaz – Plastic Beach (2010)  Parlophone
“Clássico, narrativo e cheio de participações especiais, é o melhor disco do supergrupo e antecipou tendências de discos como playlist pós Spotify”.

 

Mort Garson – Mother Earth’s Plantasia (1976) Homewood Records
Disco pra deixar rolando, as plantinhas crescendo e você chapando.”

EXERCISES

Marcelo Gerab

Bohren & Der Club of Gore – Piano Nights (2015) PIAS Recordings

 Caterina Barbieri – Patterns Of Consciousness (2017) Important Records

 Marconi Union & Jaa Wobble – Anomic (2013) Hertz Records

 Global Communication – 76:14 (1994) Dedicated

 

John Beltran – Ten Days of Blue (1996) Peacefrog Holdings Ltd

 

DOSAGEM I